segunda-feira, 28 de março de 2016

Contracepção: ciência está perto de colocar no mercado a pílula do homem

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Composto desenvolvido por pesquisadores americanos cessa a produção de espermatozoides em ratos, abrindo caminho para um anticoncepcional masculino.

Um dos maiores desafios para a indústria farmacêutica é o anticoncepcional masculino, há anos buscado sem sucesso por diferentes grupos de pesquisa. Durante a 251ª Reunião da Sociedade Americana de Química, que ocorre em San Diego, na Califórnia, especialistas afirmaram que nunca se esteve tão perto de uma pílula do homem. Segundo eles, uma nova molécula cessou a produção de espermatozoides em ratos de maneira mais durável e com menos efeitos colaterais que qualquer outro método já testado. Embora o estudo ainda deva passar por muitas fases, o feito foi celebrado pelos autores do trabalho.

A dificuldade de criar um anticoncepcional para homens se deve aos muitos critérios que devem ser contemplados. Além de seguro, o produto deve ser ingerido de forma fácil, não provocar efeitos adversos e ser reversível, ou seja, o paciente deve recobrar a fertilidade depois que interromper o uso. A indústria, contudo, não desiste da empreitada por considerar que uma pílula desse tipo é uma demanda de muitos casais, especialmente aqueles nos quais as mulheres não podem usar contraceptivos.

Até hoje, diferentes compostos foram experimentados para esse fim, incluindo a testosterona. “Em certas doses, ela causa infertilidade. Mas não funciona para até 20% dos homens e pode causar efeitos colaterais, incluindo ganho de peso e uma diminuição do colesterol”, conta, em um comunicado à imprensa, Jillian Kyzer, coautora do trabalho e pesquisadora da Universidade de Minnesota.


Continuidade

O novo estudo se baseou em um anterior realizado pela empresa americana Bristol-Myers Squibb, que revelou uma molécula que afetava o receptor do ácido retinoico — substância necessária para a produção dos espermatozoides — dos testículos. Embora parecesse promissor, o projeto falhou quando os testes mostraram que a droga afetava receptores de ácido retinoico em outras partes do corpo, provocando efeitos indesejáveis.

Liderada por Gunda Georg, a equipe de Minnesota continuou investigando essa abordagem até chegar a um composto chamado BMS-189532. “Fomos capazes de melhorar a solubilidade do composto e criar um derivado mais estável”, disse Georg ao Correio. Após injetar a droga nos testículos de ratos, os pesquisadores observaram um efeito mais durador e com menos danos colaterais.

Georg reconhece que ainda não atingiu a meta perseguida, mas garante que o feito coloca seu grupo no caminho certo. “É nosso objetivo desenvolver compostos eficazes que não tenham efeitos colaterais. Nós ainda não conseguimos, mas nossa pesquisa atual deve ajudar no desenvolvimento de um composto eficaz”, afirmou. Outro problema é que a ingestão oral por parte dos animais não gerou o mesmo resultado, algo a ser alterado. “Ninguém quer se injetar com uma agulha, uma vez por dia ou uma vez por semana, durante grande parte da vida”, destacou a cientista.

Ajustes necessários

Eduardo Bertero, chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) considera o estudo interessante, mas lembra que fatores como o uso oral e a durabilidade são de extrema importância. “Essa nova molécula mostrou uma boa atividade contra a formação dos espermatozoides, mas não teve sucesso no uso oral. Isso pode ter ocorrido porque o BMS-189532 não conseguiu se manter na corrente sanguínea por muito tempo, e o fígado pode tê-la processado muito rápido. Esse obstáculo pode ser alterado, quem sabe acrescentando outra molécula ao medicamento, que impeça isso”, avaliou o especialista.

Para Diogo Mendes, urologista do Hospital Santa Luzia em Brasília, mais pesquisas serão necessárias para que a molécula vire um medicamento disponível nas farmácias. “Todo anticoncepcional precisa ser reversível, essa é uma das características que esse estudo precisa analisar. O efeito dessa droga também precisa ser visto em mais animais, o que permitirá um ajuste de problemas, como os efeitos colaterais”, disse.

Mendes, contudo, acredita que a pílula do homem se tornará realidade. “Temos muita pesquisa e um grande investimento sendo feito, já que quem tiver a patente desse remédio por 20 anos, provavelmente, vai ter um grande retorno. Existem grandes possibilidades futuras, mas precisar quanto tempo será necessário é difícil”, destaca.


Fonte: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2016/03/24/noticia_saudeplena,156344/contracepcao-ciencia-esta-perto-de-colocar-no-mercado-a-pilula-do-hom.shtml

quinta-feira, 24 de março de 2016

Alimentação viva pode ser a chave para a cura de doenças como diabetes


Estilo de vida baseado na ingestão de alimentos crus, também conhecido como crudivorismo, ajuda no combate a doenças crônicas, cardiovasculares e pode reduzir risco de câncer.

Você sabe o que é uma alimentação viva? É um estilo de vida que preza pela ingestão de alimentos naturais, principalmente frutas e vegetais, de preferência crus. É também conhecido como crudivorismo. 

A ideia é consumir os alimentos de maneira natural, sem assar, grelhar, cozinhar, nem refogar, pois altas temperaturas podem fazer com que certos nutrientes sejam perdidos. No entanto, alguns outros métodos de preparo podem ser utilizados, como a desidratação. 

“O cozimento modifica o alimento, nele vitaminas podem ser perdidas. Os brotos utilizados na alimentação viva, por exemplo, são modificados com o cozimento. Mas a desidratação não é um problema”, explica Ludmila Novaes, nutricionista do Instituto do Coração (InCor) de São Paulo. 

A alimentação viva pode ser a chave para a cura de doenças crônicas, como a diabetes, por exemplo. Segundo o médico holístico e psiquiatra americano Gabriel Cousens, considerado o guru da alimentação viva em todo o mundo, a prática melhora em 92% a atividade do sistema imunológico, prevenindo doenças e favorecendo a cura de problemas pré-existentes. O médico esteve no Brasil em fevereiro ministrando workshop sobre o tema. 

Doenças cardiovasculares também podem ser evitadas, de acordo com Cousens. “Ficou provado em muitos estudos que a alimentação viva vegana limpa e fortalece as artérias, melhora o fluxo sanguíneo e reduz o índice de doenças coronarianas em até 32%.”

Segundo a nutricionista do InCor, essa dieta pode estar associada também à redução no risco de câncer. “Por ser uma alimentação natural e sem aditivos, acaba reduzindo o índice de câncer também. No caso do coração, o benefício está na ausência dos tipos de gordura que fazem mal.” 

Ludmila alerta que a alimentação viva só é realmente eficaz se o praticante priorizar alimentos orgânicos, sem agrotóxicos. “Não é só porque o alimento é cru que ele não vai ter aditivos químicos, por isso é necessário ter atenção com a origem dos produtos que serão consumidos.” Além disso, segundo ela, essa alimentação é vantajosa porque tem mais fibras e não contém açúcar. 

Para quem mora em grandes cidades, pela dificuldade de encontrar boas opções, seguir a alimentação viva vegana pode ser um grande desafio. Por isso, a nutricionista orienta que a bolsa esteja sempre equipada com sementes ou frutas desidratadas para evitar longos períodos de jejum.  

Outro ponto que deve ser observado pelos seguidores da dieta diz respeito à quantidade de proteína necessária para o organismo se manter saudável. 

“Recomendo que seja feito acompanhamento com um nutricionista, porque é uma dieta vegetariana que precisa ter um aporte de proteína adequado.”


Fonte: http://saude.ig.com.br/minhasaude/2016-03-22/alimentacao-viva-pode-ser-a-chave-para-a-cura-de-doencas-como-diabetes-entenda.html

quarta-feira, 23 de março de 2016

Guiné registra ao menos cinco mortos em novo surto de ebola


OMS tinha anunciado fim da transmissão na África semana passada.

Mais de 11,3 mil pessoas morreram desde o início da epidemia em 2013.

Cinco pessoas morreram após o ressurgimento do surto de ebola na Guiné, declarou nesta terça-feira (22) à AFP um porta-voz da Coordenação nacional de luta contra o ebola.

"Desde o ressurgimento da doença, registramos cinco mortes, três supostas (enterrados antes dos testes de ebola poderem ser realizados) e dois casos confirmados", afirmou o responsável de comunicação da Coordenação, Fodé Tass Sylla.

Ao todo, foram identificadas 961 pessoas que puderam estar em contato com esses casos, segundo Sylla.

OMS tinha declarado fim de epidemia
Na semana passada, a Guiné anunciou novos casos de ebola horas depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado o fim do surto de ebola em Serra Leoa, o que significaria o fim da transmissão do vírus na África Ocidental.

Mais de 11,3 mil pessoas morreram desde o início da epidemia em 2013, a maior parte na Guiné, Libéria e Serra Leoa.

A OMS tinha alertado, nesta quinta-feira, que o ebola poderia voltar a qualquer momento, já que o vírus permanece nos fluidos corporais de alguns sobreviventes.


Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/03/guine-registra-ao-menos-cinco-mortos-em-novo-surto-de-ebola.html

terça-feira, 22 de março de 2016

A importância em desabafar


De acordo com uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde, a OMS, aproximadamente 121 milhões de pessoas estão depressivas no Brasil. Esses números colocam o país como líder no ranking de população depressiva entre outros 18 países, segundo a um estudo publicado pela revista BMC Medicine. Dessa estatística, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indica que 20% sejam adolescentes entre 11 e 19 anos.

Pensando nisso, o psicólogo João Alexandre Borba acredita que a manutenção da saúde mental do ser humano possa ser realizada de várias formas. Entre elas, o desabafo, a execução de atividades e ajuda de um profissional.

O poder do desabafo
“Desabafar em um momento de crise pode acalmar demais a mente. A pessoa que guarda muito os problemas para si pode ocasionar um desgaste mental e desencadear doenças, como a depressão muitas vezes”, afirma o profissional.

Diante de uma crise, como desemprego, morte de um ente da família ou uma grande perda, a facilidade com que se atinge a depressão é muito maior nesse período. Segundo o psicólogo, “a crise deixa as pessoas muito vulneráveis, fazendo com que elas percam a esperança. Nem sempre as pessoas têm condições de ir a um psicólogo, mas podem desabafar com um amigo ou para algum conhecido, já ajuda a melhorar”.

Realize atividades que movimentem a rotina
Para manter uma boa saúde mental é importante que a pessoa execute tarefas durante o dia que a levem a produzir, seja para um resultado simples ou mais complicado. “Em momentos de crise algumas pessoas param e esperam que essa crise passe, mas é importante estar em movimento. Em caso de desemprego, por exemplo, mandar currículos para empresas que estejam contratando; prospectar mais se caso a empresa esteja perdendo o cliente e procurar clientes, maneiras de que eles venham até a empresa”, indica Borba.

Dessa forma, as pessoas que se encontrarem em situações de crise emocional podem procurar ajuda em casa, com a família, os amigos ou, se houver condições, o atendimento psicológico pode auxiliar nesta questão.


Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/saude-mental/2016/03/17/a-importancia-em-desabafar/

segunda-feira, 21 de março de 2016

Relatórios de Ministério dizem que pílula da USP não é eficaz contra câncer


Os cinco primeiros relatórios das pesquisas financiadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para avaliar a segurança e eficácia da fosfoetanolamina indicam que a molécula não age contra o câncer. Além disso, nas análises, as "pílulas da USP", fabricadas por  Salvador Claro Neto da USP (Universidade de São Paulo) São Carlos, possuem composição irregular, com um máximo de 32,2% de fosfoetanolamina.  No total, o MCTI vai investir, em três anos, R$ 10 milhões nesses estudos.

Entre os vários sais que compunham as cápsulas analisadas, apenas a monoetanolamina apresentou alguma atividade citotóxica e antiproliferativa (ou seja, tóxica, que podem destruir as células cancerosas ou que evitasse que sua proliferação) sobre células humanas de carcinoma de pâncreas e melanoma in vitro estudadas. Mas mesmo assim, sua eficácia é menor do que a de quimioterápicos comuns. Essa pode ser a razão de a pílula apresentar uma mínima ação contra o câncer. Entretanto, a monoetanolamina já foi apontada como tóxica quando ingerida em grande escala em estudos anteriores.

"Estudo encomendado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia sobre a fosfoetanolamina em dois tipos de células tumorais e usando três métodos diferentes comprova que o composto não tem efeito nenhum, nem mesmo em concentrações milhares de vezes maiores do que as que seriam possíveis se usar clinicamente", disse a pesquisadora do Instituto de Química da USP, Alicia Kowaltowski.

A informação é relevante e deverá ser usada na análise do Senado sobre a aprovação de uso da cápsula. Na última quinta-feira (17), a Comissão de Assuntos Sociais da Casa aprovou o projeto de lei da Câmara dos Deputados que trata o assunto, mas destacou que ele só valeria enquanto não houvesse estudos para atestar sua segurança e eficácia. O projeto vai agora para votação no plenário do Senado.

Como foram os estudos
Foi mobilizado um grupo de pesquisadores para avaliar a segurança e eficácia da fosfoetanolamina produzida na USP São Carlos por meio de análise química, pré-clínica e clínica (fase I). Nesta primeira etapa foram testadas a composição da cápsula e a ação de seus componentes individualmente em amostras de células humanas de carcinoma de pâncreas e melanoma in vitro. Foram empregadas três diferentes metodologias para avaliar a possível ação antitumoral com cada uma das maiores substâncias encontradas: fosfoetanolamina, monoetanolamina e fosfobisetanolamina.

Além de identificarem que o composto não é puro (ou com 95% de fosfoetanolamina como diziam os pesquisadores) e que só um composto tem pequena ação contra as células do câncer, (mesmo quando usados em "superdosagem"), os estudos não apontaram nenhuma toxicidade das cápsulas. 

A conclusão de um dos estudos destaca: "uma molécula não citotóxica ou citotóxica em altas concentrações pode apresentar, conforme evidenciam os trabalhos publicados com a fosfoetanolamina, potencial antitumoral in vivo, possivelmente por depender de rotas metabólicas para desencadear sua ação. Com isso, sugerimos que testes adicionais in vivo sejam realizados para verificação de atividade antineoplásica da fosfoetanolamina".

Os próximos passos são estudos com carcinoma de pulmão e células saudáveis, além de testes com camundongos.

Vale lembrar que os estudos publicados pelo grupo de São Carlos indicam que a fosfoetanolamina em altas concentrações apresentou redução na viabilidade celular (morte celular) para diferentes células tumorais humanas de leucemia linfoide, de leucemia mieloide, de câncer de mama, de carcinoma de pulmão e de melanoma.

Os primeiros estudos realizados para o MCTI para a caracterização e síntese da fosfoetanolamina foram realizados pelo Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LASSBio/UFRJ) em parceria com o Laboratório de Química Orgânica Sintética do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas. Já os estudos pré-clínicos estão sendo realizados pelo Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos da Universidade Federal do Ceará (NPDM/UFC) e pelo Centro de Inovação de Ensaios Pré-Clínicos (CIEnP).


Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2016/03/19/relatorios-de-ministerio-dizem-que-pilula-da-usp-nao-e-eficaz-contra-cancer.htm

sexta-feira, 18 de março de 2016

Fatores ambientais são responsáveis por 25% das mortes do mundo


Mais de 12 milhões de mortes foram causadas pela contaminação do ar, água e solo, à exposição a substâncias químicas, às mudanças climáticas e aos raios UV.

Genebra - Quase um quarto das mortes registradas no mundo têm causas relacionadas a fatores ambientais em sentido amplo, da poluição ao suicídio, passando pelos acidentes de trânsito, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Relatório da entidade divulgado nesta terça-feira (15/03) estima que em 2012, 12,6 milhões de mortes se deveram à “contaminação do ar, água e solo, à exposição a substâncias químicas, às mudanças climáticas e aos raios UV”, que provocam uma centena de doenças ou traumas nos humanos.

Na Cidade do México, devido ao elevado nível de ozônio, autoridades ativaram a contingência ambiental na segunda-feira, uma medida que aconselha a população a evitar atividades ao ar livre e limita o uso de automóveis. O nível de ozônio observado foi de 194 pontos no índice de qualidade do ar, que pode afetar as vias respiratórias, provocar doenças graves em pessoas com problemas respiratórios e cardiovasculares, e ataques em pessoas asmáticas. A última vez que se ativou a fase I da contingência ambiental na Cidade do México, onde vivem mais de 20 milhões de pessoas, foi em setembro de 2002, quando o nível de ozônio atingiu 232 pontos.

Na Bolívia, o governo anunciou ontem a morte de ao menos 19 pessoas, 60 mil desabrigados e 15 mil animais mortos devido ao fenômeno climático El Niño. “Estamos em emergência, plena mobilização, há um alerta vermelho em sete (de nove) departamentos”, disse o ministro da Defesa boliviano, Reymi Ferreira. O El Niño se manifestou até agora com episódios de seca, granizo e excesso de calor e chuva. A estação chuvosa geralmente dura de novembro a março.


Para diminuir as mortes ou problemas de saúde envolvendo questões ambientais, a OMS propõe receitas simples: reduzir as emissões de carbono, desenvolver os transportes coletivos, melhorar a rede sanitária, combater os modos de consumo para utilizar menos produtos químicos, se proteger do sol e impor proibições de fumar. Grande parte das sugestões foi debatida em dezembro, durante a Conferência das Partes das Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP-21, realizada em Paris.

Crianças e idosos 
Para a organização internacional, “uma melhor gestão do meio ambiente permitiria salvar todos os anos” 1,7 milhão de crianças com menos de 5 anos e 4,9 milhões de idosos. “Em 2002, tínhamos cerca de 25% das mortes mundiais causadas pelo meio ambiente, hoje são 23%, um pouco menos, mas como a população aumentou em 10 anos a quantidade final continua sendo alta”, comentou a médica María Neira, diretora do Departamento de Saúde Pública e Meio Ambiente da organização.

A OMS, que havia elaborado um primeiro quadro do impacto ambiental em sentido amplo em 2002, estabelece uma lista das 10 primeiras patologias vinculadas ao ambiente. A organização afirma que 8,2 milhões de mortes por doenças não transmissíveis podem ser atribuídas à poluição do ar. Trata-se, sobretudo, dos acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas, câncer e doenças respiratórias. Os traumas não intencionais, como os acidentes de trânsito, também são classificados pela OMS entre as patologias relacionadas ao meio ambiente e representam 1,7 milhão de mortes em 2012.

A organização considera que os acidentes de circulação também estão relacionados ao meio ambiente porque com frequência são causados pelo mau estado das estradas. A entidade acredita ainda que a diarreia, que ocupa o sexto lugar no grupo das 10 doenças listadas, é provocada com frequência por uma rede sanitária fraca, provocando 846 mil mortes anuais.

Os “traumatismos voluntários”, que incluem os suicídios, são a 10ª causa das mortes relacionadas ao meio ambiente. Para a OMS, certos suicídios são provocados por acesso a produtos tóxicos, como os pesticidas, e, portanto, relacionados ao ambiente. No Sudeste asiático, onde é registrado o maior número de mortes vinculadas ao meio ambiente, morrem 3,8 milhões pessoas por ano. Em segundo lugar figura a região do Pacífico (3,5 milhões), seguida da África (2,2 milhões), Europa (1,4 milhão), Oriente Médio (854 mil) e Américas (847 mil).


Fonte: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2016/03/16/noticia_saudeplena,156357/fatores-ambientais-sao-responsaveis-por-25-das-mortes-do-mundo.shtml

quinta-feira, 17 de março de 2016

Vacina contra HIV tem resultados animadores, diz empresa francesa


Estudo clínico envolveu 48 pacientes com HIV; teste ainda é preliminar.

Vacina poderia ser usada, no futuro, junto com coquetel antirretroviral.

A empresa francesa Biosantech e o cientista Erwann Loret, do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS), apresentaram nesta quarta-feira (16) resultados preliminares de uma vacina experimental curativa contra o HIV - mostrando uma queda a níveis indetectáveis de células infectadas pelo vírus em alguns pacientes.

"O principal resultado deste teste é que temos um efeito da vacina em células infectadas pelo HIV". "Nós ganhamos 70 anos de terapia tripla para os pacientes", disse Erwann Loret, cujos trabalhos serão publicados na revista "Retrovirology".

As terapias triplas, que atualmente permitem que o sangue tenha uma carga viral indetectável, não têm nenhum efeito, ou muito pouco, sobre o número de células infectadas, que servem como reservatórios do vírus e provocam um aumento da carga viral logo quando o tratamento é interrompido na maioria dos pacientes HIV positivos.

Num ensaio clínico realizado em um hospital de Marselha com 48 pacientes, divididos em quatro grupos (um grupo com placebo e três doses diferentes de vacina), nove pacientes apresentaram um nível indetectável de células infectadas 12 meses mais tarde.

Preparada por Loret, a vacina atua contra a proteína TAT, produzida pela célula infectada pelo HIV e impede as defesas imunológicas de atacá-la. A molécula da vacina foi batizada TAT Oyi, em referência a um paciente do Gabão naturalmente resistente ao HIV, no qual se descobriu que esta proteína era capaz de gerar uma boa resposta imunitária.

Outras investigações podem ser realizadas em breve em vários hospitais em todo o mundo.

De acordo Loret, uma eventual cura da doença, sobre a qual se mostra prudente, só pode ser obtida através da combinação da vacina às terapias triplas para obter não só uma carga viral e um número de células infectadas não detectáveis, mas também uma diminuição da resposta imunológica, o que significaria "retroseroconversão", ou seja, um retorno à condição seronegatividade.

Esta retroseroconversão foi observada em apenas um paciente no mundo, Timothy Brown, chamado de "Paciente de Berlim". Na sequência de uma leucemia, Brown passou por um enxerto de medula óssea, o que permitiu essa cura dificilmente reproduzível.


Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/03/vacina-contra-hiv-tem-resultados-animadores-diz-empresa-francesa.html

quarta-feira, 16 de março de 2016

Sucos industrializados proporcionam o aumento de peso e prejudicam a saúde


Em 2014, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) divulgou vídeo onde crianças participaram de uma experiência: descobrir a quantidade de fruta nos sucos industrializados. O resultado é assustador. Não há quase nada.

Segundo a nutricionista, Bruna Verão, os sucos industrializados são preparados com o objetivo de ter longa validade, sem perder a cor, o aroma, a textura, a consistência e o sabor. Por isso, entre a sua composição encontram-se aromas sintéticos, estabilizantes, antiumectantes, antioxidantes, espessantes, conservantes, edulcorantes, acidulantes e aromatizantes.

O consumo frequente destas substâncias, de acordo com a nutricionista, pode ativar o sistema imunológico, de forma a provocar quadros alérgicos e de intoxicação, que podem levar a desequilíbrios neuroendócrinos, como ansiedade, depressão, desequilíbrios hormonais, hiperatividade, déficit de atenção, e, até mesmo, doenças crônicas, como diabetes, pressão alta, doenças do coração, alguns tipos de câncer, Alzheimer, Parkinson, doenças inflamatórias intestinais, quadros de colite (inflamação no intestino grosso) e doenças funcionais.

Em sucos industrializados, apenas 5% é o suco da própria fruta, o restante é formado por água, açúcares e substâncias químicas. E se você ler um rótulo, independente da marca e do sabor, sempre existirá suco de maçã, porque é barato e ótimo para dissolução e homogeneização.

A nutricionista afirma que o suco integral, vendido em garrafas de vidro, é menos prejudicial, contudo, ele é rico em frutose, açúcar encontrado em frutas. O consumo em excesso desta bebida pode elevar o peso e aumentar o acúmulo de gordura no fígado.
A melhor opção é consumir o suco feito na hora. Caso não haja tempo para fazê-lo diariamente, consuma água de coco (retirada direto do fruto) ou água mineral.  Além disso, as fibras presentes nas frutas são essenciais para o bom funcionamento do organismo, por isso, a nutricionista aconselha consumir três por dia.

Para quem tem filho pequeno e tem o costume de colocar o “suco de caixinha” na lancheira seguem algumas dicas:

- Para crianças que estão com peso muito baixo, é importante fazer o suco de fruta ou de polpa e acrescentar verduras e legumes.

- Ao invés do suco de caixinha, mande em uma garrafinha a água de coco extraída do próprio fruto.

- Para os adultos, é indicado fazer o suco de fruta (ou de polpa), colocar verduras e legumes, e acrescentar sementes, como chia, linhaça ou grãos germinados. Além disso, faz bem adicionar chá verde.

 A nutricionista afirma que é necessário buscar a ajuda de uma especialista antes de mudar a alimentação. Mas é necessário acabar com o consumo das bebidas produzidas industrialmente. “Quantidade de suco industrializado que podemos ingerir por dia? O mais próximo do zero”, alerta Bruna Verão.


Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/saude-fisica/2015/02/09/sucos-industrializados-proporcionam-o-aumento-de-peso-e-prejudicam-a-saude/

terça-feira, 15 de março de 2016

Cientistas tentam criar vacina contra os efeitos da nicotina


Fumar já saiu de moda faz tempo, mas, para muita gente, abandonar o cigarro ainda é uma dificuldade enorme. Um estudo, ainda em animais, traz esperança para essas pessoas: cientistas do Instituto Scripps, na Califórnia (EUA), desenvolveram uma vacina que ajudaria a diminuir o efeito da nicotina sobre o cérebro.

O composto aumenta o número de anticorpos que se ligam a moléculas da substância, presente no cigarro, atrasando seus efeitos e, dessa forma, diminuindo a urgência em fumar de novo e as crises de abstinência.

Hoje, os tratamentos tradicionais envolvem uso de adesivos ou gomas de mascar com nicotina, que nem sempre são eficientes, além de drogas que têm como alvo os receptores da substância no cérebro. No entanto, algumas pessoas não toleram os efeitos colaterais desses remédios.

No estudo, feito em ratos, a vacina retardou os efeitos da nicotina nos primeiros dez minutos após a injeção. Eles também apresentaram menor concentração da substância no cérebro. Agora, os cientistas tentam refinar a fórmula para testar o composto em humanos.

A pesquisa foi publicada no Journal of Medicinal Chemistry e divulgada no jornal britânico Daily Mail.


Fonte: http://doutorjairo.blogosfera.uol.com.br/2016/03/11/cientistas-tentam-criar-vacina-contra-os-efeitos-da-nicotina/

segunda-feira, 14 de março de 2016

Planos de saúde para os pets são uma forma, inclusive, de prevenir doenças


Por um valor mensal, é possível contratar planos que garantem as consultas e as vacinas dos pets.

Quando um novo dependente chega à família, seja ele filho ou animal de estimação, os gastos com saúde se tornam uma grande preocupação. Pensando nisso, empresas lançaram planos de saúde veterinários. A ideia é pagar mensalmente para ter garantidos vacinas, tratamentos oncológicos e exames para o bichinho. É uma forma de não se pego de surpresa com os gastos quando a doença chegar, além de ter sempre disponíveis atendimentos para o animal, prevenindo problemas futuros.

As cadelas da ativista Daniela Nardelli, 46 anos, sempre foram incluídas nesse tipo de convênio. Há dois meses, a anciã da matilha faleceu, com 17 anos, e o atendimento médico que ela tinha desde os 4 foi fundamental para manter a qualidade do fim da vida dela. A outra cadela da ativista, a maltês Marie, 10 anos, recentemente precisou fazer uma cesariana de emergência. Daniela acredita que o valor do procedimento ultrapassaria R$ 4 mil, e, por isso, comemora o investimento de cerca de R$ 200 mensais na saúde da companheira, já que todos os gastos da cirurgia foram pagos pelo plano. “Acho que é incalculável a despesa. O plano de saúde é como um seguro de carro: a gente deseja não usar, mas tem”, afirma.

O veterinário Balduíno Junior, da Clínica Prime Pet, aprova a decisão dela: “Ainda mais hoje, nessa época de crise, o cliente tem uma segurança maior de levar o animal ao médico, de não ter um gasto fora do orçamento”. Entre os procedimentos de que Daniela mais usufrui estão a limpeza de tártaro e o hemograma, feitos duas vezes ao ano. “Para mim, vale muito a pena, não só pelo valor, mas pela qualidade dos profissionais que nos atendem”, garante.

A shih-tzu Penélope, 5, também é beneficiária de um seguro-saúde há dois anos e já precisou de atendimentos mais custosos, como cirurgia e internação. A tutora dela, Ellen Holanda, 35, acredita que a popularização do serviço faz parte de uma transformação de mentalidade e comportamento mais complexos. “A humanidade está passando por um processo de evolução e vendo que os animais têm a mesma necessidade de bem-estar que o ser humano”, afirma a fisioterapeuta. A única ressalva, porém, se refere à lista de cirurgias com cobertura pelo plano, que, segundo ela, ainda são escassas.

A veterinária Marina Nascente, do Hospital Veterinário de Taguatinga, conta que, em planos de cobertura mais abrangentes, os animais acabam sendo examinados com frequência maior e, portanto, as doenças são detectadas precocemente. “Uma boa parte das pessoas que traz o animal para fazer checape têm o plano. Caso contrário, acho que não viriam”, supõe. Ela diz que muitas vezes os tratamentos são interrompidos por famílias que contrataram planos mais simples. Como os procedimentos, além das consultas, são mais caros, acabam não sendo realizados, deixando os animais mais suscetíveis a complicações de saúde.

Renato Gomes, do hospital veterinário Arca de Noé, concorda que um bom plano estimula os donos a levarem os animais ao especialista, já que os tutores querem usufruir do que está pago. “Você leva seu filho no médico porque sabe que tem que levar. Isso não acontece com o pet, ainda mais porque ele não fala. Checape periódico garante que não aconteceu algo com o animal”, defende. Há mais de quinze anos o estabelecimento criou o PetLife, plano de saúde próprio, que conta com radiologias, cirurgias e vacinação anual.

Saiba escolher
Desde abril de 1998, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) regulamenta os planos de saúde veterinários. A empresa deve se registrar no conselho de sua região e apresentar a cópia dos contratos firmados com clientes e conveniados, além de relação completa dos serviços com preços explicitados. A resolução prevê multa para seguradoras que não cumprirem as normas.

O Health For Pet foi o primeiro plano veterinário brasileiro e, atualmente, é administrado pela Porto Seguro, seguradora conhecida no ramo de veículos e imóveis. A partir de 59,47, é possível contratar o convênio. Um dos serviços oferecidos pela Health for Pet é a implantação de microchip, que acompanha em tempo real o estado do organismo do pet. Lançado em julho de 2014, o Health For Pet presta serviços apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Existem, porém, planos que atendem a capital. A Dog Life, empresa presente no Distrito Federal e em Minas Gerais há mais de 6 anos, oferece seu plano mais básico por R$ 52 mensais. Alguns dos fatores que podem influenciar no valor da mensalidade são a raça do animal e a idade do beneficiário. Pets mais idosos podem precisar de cuidados mais frequentes e, por isso, o seguro é mais caro.

Outro fator importante é a cobertura do plano escolhido. O plano Pet Soft inclui consultas e exames, além das vacinas antirrábica, déctupla canina, ou para os gatinhos, a vacina quádrupla. Já o plano mais completo garante, além desses benefícios, consultas domiciliares, doze dias de internação anuais e pré-natal, por exemplo. A empresa atualmente conta com rede credenciada em várias regiões administrativas, como Sobradinho e Plano Piloto, e em cidades próximas, como Valparaíso de Goiás.


Fonte: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2016/03/12/noticia_saudeplena,156300/planos-de-saude-para-os-pets-sao-uma-forma-inclusive-de-prevenir-doe.shtml

sexta-feira, 11 de março de 2016

Aposte no vinagre para diminuir o sal e emagrecer: veja os tipos e como usar


Ingrediente é pouco calórico e há diversas opções nas prateleiras do mercado. Saiba como usá-los em suas receitas.

Você vai ao mercado e vê diversos tipos de vinagres na prateleira. Tem branco, tinto, de maçã.... Segundo a nutricionista Edvânia Soares, todo vinagre é bom para a saúde e pode ser uma ótima alternativa para quem é hipertenso e busca reduzir o sal na cozinha. 

A especialista também afirma que nem todas as propriedades funcionais dos vinagres estão esclarecidas, mas estudos indicam um caminho animador. "Falam sobre o efeito positivo no controle da pressão arterial e do pH do estômago, o efeito bactericida e a ação antioxidante nas células e o ataque aos radicais livres, evitando a manifestação de certos tipos de cânceres", lista a nutricionista. 

Alguns vinagres podem ser melhores que os outros. "É possível constatar que os vinagres de composição mais rica são os de maior capacidade antioxidante, ou seja, de eliminar radicais livres do organismo. Se o vinagre tem uma fonte nobre, como uva ou outras frutas, e é obtido por um processo de fermentação, certamente se constituirá em alimento importante para a saúde", explica Edvânia. 

Vinagre para emagrecer?
O Central Research Institute, do Japão, comprovou em um estudo que o ácido acético, componente do vinagre, suprime a acumulação de gordura. Três grupos com o mesmo índice de massa corpórea (IMC) e circunferência abdominal passaram 12 semanas em tratamento. O primeiro grupo recebeu uma mistura de com 15ml de vinagre, o segundo com 30ml e o terceiro sem nada. Nos dois grupos que tomaram a mistura que continha esse ingrediente foi observada uma redução significativa. A avaliação dos pesquisadores é que um o vinagre pode ser uma opção barata para a prevenção da síndrome metabólica, reduzindo a obesidade.

Entretanto, algumas pessoas devem ter cuidado com esse ingrediente. "Pessoas que apresentam gastrite, refluxo e esofagite devem atentar-se quanto ao uso de vinagre, pois ele é um alimento ácido e assim pode ressaltar incômodos causados por essas complicações", afirma a especialista. 

Quanto consumir?
O ingrediente também é pouco calórico e, de forma geral, a recomendação é de duas colheres de sopa por dia do vinagre de maçã e de uma colher de chá dos demais tipos de vinagres. No entanto, vale ressaltar que ele sempre deve ser consumido junto de alguma refeição.

Lista de vinagres
Edvânia e nutróloga Ana Luisa Vilela elaboraram uma lista com os tipos de vinagres, benefícios e dicas para combiná-los com os alimentos. 

Vinagre de álcool
Produto obtido pela fermentação acética de uma mistura hidroalcoólica, originária do álcool etílico potável. Ele pode ser encontrado com a denominação de ‘Fermentado acético de Alcool Claro ou Escuro’. É um vinagre mais acentuado no sabor, por ser originário de uma matéria-prima sem muitos nutrientes. Pode ser utilizado para fazer conservas e temperos em geral. 

Vinagre de agrin branco ou tinto
Tem 10% de vinho em sua composição. Tem o sabor mais acentuado e, assim como o de álcool, tem poucos nutrientes e pode ser usado para as mesmas funções do anterior. 

Vinagres aromáticos ou condimentados
São vinagres adicionados de vegetais, extratos aromáticos, sucos e condimentos. São vinagres mais elaborados e com sabor mais marcante, ideal para a elaboração de temperos mais fortes.

Vinagre de vinho
É o vinagre proveniente da fermentação acética do vinho, podendo ele ser branco ou tinto, dependendo da matéria-prima da qual se origina. São vinagres mais puros, pois são elaborados com 100% do vinho, por este motivo carregam em sua composição os nutrientes do vinho e da uva. Utilizados para tempero de saladas, carnes e em muitos casos como auxiliares em dietas nutricionais.

Vinagre balsâmico
É o vinagre de vinho tinto, composto com extratos de madeira, taninos, ácidos naturais de uva, podendo ter ainda em sua formulação adição de aromas de frutas ou mel. Ele estimula a digestão, possui ação antioxidante e favorece o suco gástrico. É utilizado na culinária mais sofisticada, podendo ser utilizado na elaboração de pratos doces e salgados por ter um sabor levemente agridoce.

Vinagre de fruta
É o vinagre proveniente da fermentação do suco de fruta como maçã, caqui e outras. Como os vinagres de vinho, também são puros e carregam em sua composição os valores nutricionais das frutas de onde foram originados. Utilizados em temperos e em alguns casos como auxiliares em dietas nutricionais.

Vinagre de cereais
No caso do vinagre proveniente do arroz, ele é 100% originário da fermentação desse cereal. Utilizado na cozinha oriental para elaboração de pratos e temperos.

Vinagre de mel
Produto obtido pela fermentação do mel de abelha. Utilizado para elaboração de doces e xaropes e como auxiliar em dietas nutricionais por conter os nutrientes do próprio mel.


Fonte: http://saude.ig.com.br/alimentacao-bemestar/2016-03-10/beneficios-e-tipos-de-vinagre.html

quinta-feira, 10 de março de 2016

Primeira mulher a receber transplante de útero nos EUA teve que tirar órgão


Segundo instituição, paciente teve complicações, mas passa bem.

Em nota, paciente agradeceu por orações e pensamentos positivos.

A primeira paciente que recebeu um transplante de útero nos Estados Unidos teve o órgão retirado devido a complicações, segundo nota divulgada nesta quarta-feira (9) pela Cleveland Clinic, instituição responsável pelo procedimento.

A cirurgia foi feita no dia 25 de fevereiro e, nesta segunda-feira, a clínica tinha anunciado que a paciente tinha uma boa evolução. Agora, as circunstâncias da complicação estão sendo investigadas, segundo a clínica.

"Enquanto isso tem sido difícil tanto para a acidente quanto para a equipe médica, Lindsey passa bem e está se recuperando. O estudo, que planeja incluir 10 mulheres, está em andamento com o compromisso de obter avanço da pesquisa médica e uma opção a mais para mulheres e suas famílias", afirma a nota divulgada ela instituição.
"Infelizmente, eu perdi o útero devido a complicações. No entanto, eu estou bem e agradeço por todas as preces e pensamentos positivos", afirmou Lindsey, paciente que não quis ter o sobrenome divulgado, também em nota.

Caso de sucesso na Suécia
Em 2014, em um feito inédito da medicina, uma mulher da Suécia deu à luz depois de receber um transplante de útero.

A mãe, de 36 anos, recebeu o útero de uma amiga próxima de sua família no ano passado. Seu bebê, um menino, nasceu prematuro, mas saudável.

Na Turquia, houve um caso de uma paciente que, depois do transplante de útero, ficou grávida, mas acabou perdendo o bebê.


Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/03/primeira-mulher-receber-transplante-de-utero-nos-eua-teve-que-tirar-orgao.html

quarta-feira, 9 de março de 2016

Pesquisas apontam que a qualidade inadequada da saúde pública é o principal motivo da violência contra médicos e enfermeiros, mas a campanha mostra que a agressão não resolve


O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) e o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (COREN-SP) fazem campanha conjunta para conscientizar a população sobre a violência contra profissionais da saúde no estado.

O COREN-SP fez sondagem com os profissionais de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) e constatou que 32% dos profissionais ouvidos foram vítimas de agressões ou presenciaram agressões a colegas. Desses, cerca de 71% mencionaram agressão psicológica e 20% violência física. 81% disseram ser vítimas de pacientes ou acompanhantes.

Já o CREMESP encomendou pesquisa específica à Datafolha, que constatou que 17% dos médicos contam já ter sido agredidos. 84% dos agredidos citam agressão verbal, 80% agressão psicológica e 20% agressão física.

Além disso, 47% dos médicos tiveram conhecimento de episódios de violência contra algum colega; e 85% são da opinião que os episódios de agressão ocorrem mais frequentemente no Sistema Único de Saúde (SUS).

A pesquisa da Datafolha também fez cerca de 800 entrevistas com o público em geral. Das pessoas ouvidas 41% opinaram que os casos de violência contra médicos são sobre questões relativas ao atendimento: demora para ser atendido, poucos médicos para atender muitas pessoas, consultas rápidas e superficiais. Já 39% dos médicos acreditam que os casos de agressão decorrem da insatisfação dos pacientes com a qualidade do atendimento na saúde pública.

O objetivo da campanha é conscientizar a população sobre a importância da mudança de atitude para coibir toda essa violência, como também destacar a completa ineficiência do ato, que em nada contribui com o atendimento a quem mais precisa de atenção, o paciente. Os Conselhos que assinam as peças pedem mais respeito aos profissionais de saúde, cujo trabalho é indiscutivelmente fundamental à manutenção da vida. 


Fonte: https://www.abcdasaude.com.br/noticias/violencia-nao-resolve