segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A partir dos 30 anos rotina de exames deve ser feita periodicamente


Veja quais exames devem ser realizados durante um checape.

O costume de realizar exames periódicos, os famosos checapes, pode ajudar a detectar doenças em estágio inicial e no tratamento. Segundo o farmacêutico bioquímico e gerente técnico do laboratório Gerado Lustosa, Adriano Basques, com exames preventivos, nos últimos 10 anos houve uma queda de 30% nas mortes em decorrência do câncer de mama, por exemplo. De acordo com o farmacêutico, a rotina de exames deve ser feita a partir dos 30 anos. Basques cita alguns exames que devem ser realizados durante um checape:

·         Glicemia: dosagem dos níveis de açúcar no sangue, para diagnóstico de diabetes ou hipoglicemias;
·         Perfil lipídico: dosagem das gorduras circulantes, incluindo o colesterol total, HDL (colesterol bom),
·         LDL (colesterol ruim) e triglicérides;
·         Hemograma: permite a avaliação da presença de anemia, infecções ou problemas relacionados ao número das plaquetas;
·         Ureia e creatinina: avaliam a função renal;
·         AST e ALT: permitem diagnosticar doenças do fígado;
·         Eletrólitos: sódio, potássio, cálcio, fósforo e magnésio;
·         Exame de urina: infecções e alterações na função renal;
·         Exame de fezes: diagnósticos de parasitos, entre outros;
·         Eletrocardiograma (ECG): análise dos batimentos cardíacos e detecção de possíveis anomalias, como arritmia cardíaca;
·         Papa Nicolau: detecção precoce de câncer de útero e infecções pelo vírus HPV;
·         Mamografia: detecção precoce de câncer de mama;
·         Densintometria óssea: prevenção da osteoporose (em mulheres acima de 50 anos);
·         PSA: detecção precoce do câncer de próstata.

“É importante ressaltar que o acompanhamento médico regular é extremamente importante, mas que a manutenção da saúde depende principalmente de bons hábitos de vida. Hoje, a medicina dispõe de um grande arsenal para o diagnóstico precoce de uma série de doenças, entretanto, estes se mostram inúteis nos casos em que o indivíduo não toma consciência do seu papel para a garantia de uma vida mais saudável”, conclui Basques.


Fonte: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2015/08/28/noticia_saudeplena,154759/a-partir-dos-30-anos-rotina-de-exames-deve-ser-feita-periodicamente.shtml

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Trabalhar demais aumenta o risco de derrame e doença cardíaca


O trabalho, além de ser uma necessidade indispensável para o sustento da maior parte das pessoas, para muitos é uma fonte de prazer e para alguns chega a ser um vício. O estilo de vida contemporâneo, com a crescente urbanização, tem mudado tanto as formas como os locais de trabalho.

A associação entre longos períodos de trabalho e maior risco de doenças, principalmente de natureza cardiovascular, tem sido alvo de pesquisas já faz algum tempo. Porém, evidências baseadas em estudos prospectivos, que são mais robustos do ponto de vista metodológico, são escassas e limitadas a doenças coronarianas. Em uma pesquisa recentemente publicada na revista médica The Lancet este tema volta a ser abordado utilizando a metodologia de meta-análise, onde é feita uma compilação de vários trabalhos publicados sobre o tema, sendo os dados agrupados e analisados em conjunto, o que proporciona uma maior eficácia estatística.

A pesquisa analisou dados de 25 trabalhos, somando mais de 600.000 participantes em 11 países, o que compõe o maior estudo já realizado sobre o assunto. Os resultados demonstram claramente uma associação entre longos períodos de trabalho (definidos como mais de 55 horas por semana) e maior risco da ocorrência de acidente vascular cerebral (também chamado de AVC ou derrame).

Além disso, o conjunto de dados apresenta uma relação de dose-resposta. Partindo de períodos de trabalho padrão (definidos como 35 a 40 horas por semana), o aumento da carga horária semanal produz um aumento proporcional no risco de AVC. Esta curva dose-resposta é um indicativo da consistência do resultado. Esta relação também foi observada com doenças cardiovasculares, porém, com menor intensidade.

São muitos os mecanismos que poderiam explicar esta relação, sendo o estresse o principal deles, além do comportamento sedentário e do tempo em que a pessoa permanece sentada durante o dia. No entanto, este tipo de estudo não permite que se tire nenhuma conclusão sobre as causas que levam um maior tempo de trabalho ao aumento do risco de derrame e doença cardíaca.

Estes resultados alertam para um novo fator de prevenção de doenças que deve ser considerado, o tempo dispendido com o trabalho. Talvez trabalhar um pouco menos (para quem têm esta opção), mesmo tendo como consequência um padrão de vida aparentemente mais modesto, pode trazer um grande benefício à saúde e evitar uma invalidez ou morte precoce.
Fonte: 
Autor: Equipe ABC da Saúde

Referência Bibliográfica

·         - The Lancet - August 20, 2015 http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(15)60295-1

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Quase metade das crianças ainda não tomou vacina contra a poliomielite


Das 12 milhões de crianças aguardadas nos postos de saúde de todo o país, 6,4 milhões receberam a vacina.

A campanha de vacinação contra poliomielite deste ano termina dia 31 de agosto, mas até agora quase metade do público-alvo ainda não foi imunizado. Das 12 milhões de crianças aguardadas nos postos de saúde de todo o país, 6,4 milhões receberam a vacina. 

De acordo com o Ministério da Saúde, crianças entre seis meses e cinco anos incompletos devem ser imunizadas, mesmo que já tenham completado o esquema vacinal contra a pólio.

A 36ª Campanha Nacional contra a Poliomielite começou no dia 15. Ela tem por objetivo atualizar o calendário vacinal das crianças até cinco anos que não tomaram alguma outra vacina da rede pública. Para que o profissional de saúde acompanhe as vacinas que a criança ainda não tomou, é importante que os responsáveis levem a caderneta ao posto de vacinação.

Desde o início da campanha são disponibilizadas vacinas contra tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, varicela, meningites, febre amarela, hepatites, difteria e tétano, entre outras.

A vacina tem quase 100% de eficácia e pode ser aplicada mesmo em crianças com tosse, coriza, rinite ou diarreia. Em relação às crianças com infecções agudas, febre acima de 38ºC ou hipersensibilidade a algum componente da vacina, o Ministério da Saúde aconselha uma avaliação médica.

Também conhecida como paralisia infantil, a poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nas pernas. O último caso da doença no Brasil foi em 1989.


Fonte: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2015/08/26/noticia_saudeplena,154797/quase-metade-das-criancas-ainda-nao-tomou-vacina-contra-a-poliomielite.shtml

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

"Em breve, controlaremos o HIV sem remédios diários", diz cientista alemão


Em um futuro próximo, a Aids poderá ser controlada com drogas de longa duração que só precisarão ser tomadas com intervalos de meses. Essas drogas serão feitas com bases em estudos dos diferentes vírus HIV que afetam desde humanos a animais. Pelo menos esse é o objetivo de um estudo realizado na Alemanha.

A pesquisa liderada pelo cientista alemão Frank Kirchhoff, diretor do Instituto de Virologia Molecular da Universidade de Ulm, estuda o efeito dos diferentes tipos do vírus HIV existentes com o intuito de entender como cada um atua para, enfim, conseguir criar drogas mais eficazes no combate a eles. As informações são da Agência Fapesp.

Em seu estudo, Kirchhoff mostrou que a pandemia de Aids, que atinge ao menos 35 milhões de pessoas no planeta, está relacionada a um grupo viral específico, o HIV-1 M, que teria surgido em chimpanzés africanos ao sul de Camarões há cerca de 10 mil anos. O vírus teria surgido de recombinações de outros vírus existentes em pequenos macacos, como os do gênero Cercopithecus.

Vírus tem origem em macacos
A explicação para o grupo M ter sido o único capaz de se tornar pandêmico, segundo Kirchhoff, está no fato de que somente ele é capaz de desarmar todas as defesas antivirais naturalmente encontradas no organismo humano.

Estima-se que o primeiro caso de transmissão de HIV-1 para humanos tenha ocorrido em 1920, na região do Congo, possivelmente para caçadores que tiveram contato com o sangue contaminado dos animais. O grupo M teria sido transmitido pela primeira vez por volta de 1940.

Outros tipos do vírus, como o HIV-1 P, foi detectado em apenas dois indivíduos, o HIV-1 N infectou cerca de uma dezena de pessoas e, o HIV-1 O, milhares – praticamente todas na África.

Segundo Kirchhoff, será possível futuramente aplicar o conhecimento dessas e de outras pesquisas que estão em andamento em novas estratégias de controle do vírus. Com isso, será possível, em um futuro próximo, deixar de tomar as medicações diariamente para evitar a Aids.

"Não tenho certeza de que conseguiremos algum dia curar a infecção, mas penso que, no futuro, seremos capazes de controlar o vírus sem ter que tomar drogas diariamente. Estão surgindo drogas de longa duração, que só precisam ser tomadas com intervalos de meses. Isso será muito importante na África, onde muitos não têm condições de ir com frequência às clínicas".

Veja a entrevista completa do cientista Frank Kirchhoff aqui.

*Com Agência Fapesp


Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2015/08/25/em-breve-controlaremos-o-hiv-sem-remedios-diarios-diz-cientista-alemao.htm#fotoNav=1

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Mais da metade da população tem excesso de peso, segundo a PNS


Nesta sexta-feira (21), o Ministério da Saúde divulgou novos dados da PNS 2013 (Pesquisa Nacional de Saúde). Esta foi realizada por pesquisadores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que entrevistaram mais de 80 mil domicílios. Todos os cidadãos participantes tiveram seu peso, altura, circunferência da cintura e pressão arterial medidos e 25% também tiveram amostras de sangue e urina coletadas para exames.

Obesidade

Segundo os dados, 56,9% das pessoas com mais de 18 anos apresentam excesso de peso e 2,5% da população na mesma faixa etária apresenta déficit de peso. Estes resultados vieram do cálculo do índice de Massa Corporal (IMC) dos entrevistados:

 IMC = peso / (altura x altura)
Abaixo de 18,5 = abaixo do peso ideal
Entre 18,5 e 24,9 = peso ideal
Entre 25,0 e 29,9 = sobrepeso
Entre 30,0 e 34,9 = obesidade grau I
Entre 35,0 e 39,9 = obesidade grau II
Entre 40 e acima = obesidade grau III

Ao analisar estes dados por estado, o Rio Grande do Sul apresenta a maior porcentagem de pessoas com excesso de peso. Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo também apresentam alto percentual de habitantes com peso elevado.

Com relação às medidas, notou-se que 37,7% dos brasileiros apresenta circunferência larga, o que prejudica o coração e também pode levar à diabetes. Considera-se cintura aumentada quando as mulheres apresentam medida superior a 88 cm e dos homens superior a 102 cm. E, de acordo com os pesquisadores, o problema é mais comum entre a população feminina.

No fim do ano, a PNS liberará mais informações, que serão retirados a partir dos exames de sangue e urina dos participantes.


Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/saude-fisica/2015/08/21/mais-da-metade-da-populacao-tem-excesso-de-peso-segundo-a-pns/

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Medicina preventiva pode melhorar (e muito) a qualidade de vida das pessoas


Cercando-se de alguns cuidados, é possível levar uma existência mais feliz e saudável.

Você já se perguntou os motivos pelos quais uma pessoa que tem tendências hereditárias a desenvolver determinado problema de saúde fica de fato doente e outras não? Ou o que faz com que algumas sejam mais tranquilas e vivam mais felizes do que outras? Ou se é possível prevenir males que estão à espreita antes que eles se instalem de verdade? Especialistas em saúde concordam que, em vários aspectos, a saúde de uma pessoa tem muito a ver com seu estilo de vida. É por isso que a medicina preventiva, que, como o próprio nome indica, atua na prevenção das doenças, e a integrada, que leva em conta todos os aspectos do ser humano – como o corpo, a mente e o espírito –, podem melhorar, e muito, a qualidade de vida das pessoas. Com um olho no futuro e o outro fincado bem no aqui e agora é possível levar uma existência mais feliz e saudável.

“A maior parte das doenças não transmissíveis, como pressão alta, diabetes e problemas cardiovasculares está diretamente relacionada com os hábitos de alimentação, sedentarismo, privação do sono e ganho de peso. Tudo isso está associado ao adoecer”, explica a endocrinologista Maria de Fátima Diniz, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). De acordo com ela, os fatores genéticos são importantes, mas o estilo de vida e o ambiente no qual uma pessoa vive são determinantes no desenvolvimento de diversas doenças. Por isso mesmo, as orientações sobre uma vida saudável em todos os aspectos devem ser transmitidas desde a infância.

“A medicina preventiva existe há muito tempo, mas o que temos visto hoje são crianças com problemas de adultos, como obesidade, colesterol alto e hipertensão. Isso está ligado aos hábitos de vida desde a infância. Problemas que antes eram somente de adultos, como o diabetes tipo 2, hoje estão acometendo adolescentes”, observa Maria de Fátima. Ela explica que os maus hábitos podem funcionar como um gatilho que detona o aparecimento de doenças em pessoas que já têm predisposição para desenvolver determinado tipo de problema. Com isso, muitas dificuldades com a saúde, que deveriam aparecer na faixa dos 70 anos, surgem mais cedo, adoecendo os jovens.

Em sua rotina de trabalho, a intensivista, cardiologista e clínica Maria Aparecida Braga, integrante da Sociedade Mineira de Terapia Intensiva, convive diariamente com pacientes em situações graves de saúde, muitas das quais poderiam ser evitadas caso houvesse cuidado preventivo. “Essa é uma visão muito real da nossa falta de cultura no que se refere aos cuidados com a saúde. Na maior parte dos casos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) você recebe uma pessoa numa situação de urgência que poderia ter sido evitada. E isso não se limita a essa pessoa, mas a toda a sua família, que, naquele momento, concentra suas preocupações no doente, esquecendo-se de que também poderia estar ali”, observa.

CONFIANÇA 
Segundo ela, a maior parte das doenças que levam uma pessoa à UTI poderia ser evitada. Na visão dela, a maior parte dos problemas graves de saúde poderiam ser prevenidos ou amenizados se, no Brasil, houvesse uma cultura de cuidados com a prevenção, o que envolve, inclusive, resolver questões emocionais decorrentes da forma como se lida com a família e de como as pessoas estão integradas em seu contexto.

“As coisas vão se acumulando e quando se olha para o problema ele já tomou uma proporção grande demais. Se abster de fumar e de beber, cuidar das questões emocionais, do carinho e da gentileza, fazer atividades físicas, tudo isso diz respeito à saúde da pessoa, da família, da comunidade”, sustenta a médica. Outro ponto importante, na visão dela, é o fato de os pacientes e as famílias ignorarem os medicamentos que estão sendo tomados. “A gente pede para a família preencher de próprio punho o que está ocorrendo com o doente, mas em geral ninguém sabe dizer quais são as doenças e os medicamentos usados”, revela. Nesse contexto, ela lamenta o fato de a referência de um médico da família ter sido perdida.

“É preciso ter um médico de confiança para acompanhar as doenças crônicas, as questões psicossociais, para orientar como proceder em caso de necessidade de cirurgias, em questões do fim da vida, onde é preciso ponderar o que é melhor, medidas de conforto ou o tratamento a qualquer preço”, observa Maria Aparecida. Para a oncologista pediátrica Denise Tieme, que integra o corpo clínico e é assistente de medicina integrativa do hospital paulista Albert Einstein, a relação entre o paciente e os profissionais de saúde é muito importante. Ela explica que a medicina integrativa faz uso de todas as abordagens e técnicas terapêuticas, englobando a medicina convencional, a tradicional e as técnicas complementares, com vistas à cura total, e não somente das doenças. “O foco é na pessoa, mas a gente precisa diferenciar o que é hereditário do que é genético, porque nem tudo que é genético é hereditário”, alerta. De acordo com ela, hoje, os estudos conseguem relacionar o estilo de vida, a dieta e a postura diante das dificuldades da vida com as influências no organismo, relacionando os mecanismos fisiológicos que o estresse acarreta e a facilidade de esses mecanismos levarem a alterações genéticas que podem facilitar o ambiente para que uma doença apareça”, explica.


Fonte: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2015/08/21/noticia_saudeplena,154657/medicina-preventiva-pode-melhorar-e-muito-a-qualidade-de-vida-das-pessoas.shtml

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Poluição: paulistanos perdem até 3 anos de vida


Ar pesado equivale a três cigarros por dia; a poluição é responsável por mais de seis mil mortes no RJ por ano e 35 por dia em São Paulo.

Com o ar seco neste mês de agosto, a poluição fica ainda mais evidente nas grandes cidades do Sudeste. Um estudo indica que um morador de São Paulo chega a perder até três anos de vida, por causa da fumaça venenosa da metrópole.

O ar pesado equivale a três cigarros por dia e, mesmo que a pessoa não seja fumante, é o que vai para o pulmão, se ela vive numa cidade como São Paulo.

A poluição é responsável por mais de um 1,5 milhão de mortes por ano na China. Seis mil no Rio de Janeiro por ano e 35 por dia em São Paulo.

Este seria o pior cenário, ficar parado no trânsito dentro do carro em um ambiente assim rodeado de prédios, os chamados cânions urbanos, que dificultam a dispersão de gases poluentes. Faz mal para o coração porque aumenta o risco de infarto e é péssimo para o pulmão porque é como se todos aqui fumassem de 3 a 4 cigarros por dia.

O médico Paulo Saldiva é patologista da USP e especialista em poluição. Ele faz parte do comitê de qualidade do ar da OMS (Organização Mundial de Saúde) e do Centro de Pesquisas Ambientais da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. 

Um estudo feito por ele mostrou que os paulistanos viveriam pelo menos três anos mais se a atmosfera da cidade fosse mais limpa. Um problema de saúde pública que afeta até a reprodução humana.

A solução esbarra na falta de tecnologias sustentáveis e de investimentos na mobilidade urbana.


Fonte: http://noticias.band.uol.com.br/cidades/noticia/100000767272/sp-moradores-perdem-ate-tres-anos-de-vida-por-causa-da-poluicao.html

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Pesquisa indica que consumo de café aumenta chance de sobrevivência ao câncer de intestino


Pacientes que recebiam tratamento e que consumiam altas doses de café, quatro ou mais xícaras por dia, tinham cerca de 42% menos possibilidades de registrar reincidência da doença que aqueles que não consumiam a bebida.

O consumo habitual de café poderia aumentar as possibilidades de sobreviver ao câncer de intestino e proteger os pacientes de reincidências, informa estudo divulgado pela publicação britânica Journal of the Clinical Oncology.

Um grupo de cientistas descobriu que os pacientes que recebiam tratamento e que consumiam altas doses de café, quatro ou mais xícaras por dia, tinham cerca de 42% menos possibilidades de registrar reincidência da doença que aqueles que não consumiam a bebida. O estudo também mostrou como os pacientes que bebiam café tinham 33% menos possibilidades de morrer de câncer que os demais.

O médico Charles Fuchs, diretor do Centro de Câncer Gastrointestinal de Boston, nos Estados Unidos, afirmou ter comprovado que “os consumidores de café têm um risco menor de desenvolver câncer, além de que a sobrevivência e as possibilidades de cura aumentam consideravelmente”.

Apesar dos resultados do estudo, Fuchs mostrou-se cauteloso com os potenciais benefícios do café como tratamento alternativo para os doentes de câncer de intestino. “Se bebe café habitualmente e está sendo tratado de câncer do intestino, não deixe de beber, mas se não é um consumidor habitual e se pergunta se deve começar, primeiro consulte o seu médico”, declarou o pesquisador.

Ainda que seja a primeira vez que um estudo relaciona o consumo de café com a redução do risco de reincidência de câncer, investigações prévias indicaram que a bebida poderia proteger contra vários tipos de tumores malignos, incluindo os melanomas, o câncer de fígado e o de próstata avançado.


Fonte: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2015/08/18/noticia_saudeplena,154693/pesquisa-indica-que-consumo-de-cafe-aumenta-chance-de-sobrevivencia-ao.shtml

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

'Viagra feminino' é aprovado por agência reguladora americana


Medicamento é o primeiro no mercado a aumentar a libido da mulher.
Indicação é para mulheres com transtorno de desejo sexual hipoativo.

A agência que regulamenta alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, a Food and Drugs Administration (FDA), aprovou, nesta terça-feira (18), a droga flibanserin (nome comercial Addyi), que tem o objetivo de tratar o transtorno de desejo sexual hipoativo em mulheres (TDSH). O remédio é conhecido como "viagra feminino". Esta é a primeira pílula no mercado destinada a aumentar a libido da mulher.

Em junho deste ano, uma equipe de especialistas da área pediu ao FDA que aprovasse o medicamento, ainda que exclusivamente sob prescrição médica e com medidas adicionais para o controle dos riscos.

O medicamento é um agente não-hormonal, que atua nos neurotransmissores do cérebro para tratar a perda do interesse sexual. Mas a droga pode produzir efeitos colaterais importantes, como náuseas, sonolência, queda da pressão arterial e desmaios.

Segundo documentos disponíveis no site do FDA sobre um teste clínico, as mulheres que fizeram uso do flibanserin disseram ter tido, em média, 4,4 experiências sexuais satisfatórias em um mês contra 3,7 no grupo que consumiu placebo e 2,7 antes de iniciado o estudo.

"A aprovação de hoje oferece às mulheres afetadas por seu baixo desejo sexual uma opção de tratamento aprovada", declarou Janet Woodcock, diretora do Centro de Avaliação e Pesquisa dobre drogas do FDA, em nota divulgada pela agência.


Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/08/viagra-feminino-e-aprovado-por-agencia-reguladora-americana.html

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Umidade do ar está próxima dos 30% em SP; veja como aliviar o desconforto


O tempo deve continuar seco e com temperaturas elevadas na região metropolitana de São Paulo, pelo menos até quarta-feira (19). Os termômetros marcam entre 14°C e 28°C nesta terça-feira (18). A umidade relativa do ar permanece baixa, podendo ficar próxima dos 30%. Abaixo desse patamar, a cidade já entra em estado de atenção.

Na quarta-feira (19), a previsão aponta a aproximação de uma frente fria, o que poderá provocar chuvas fracas e isoladas, especialmente no sul e leste do Estado, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Na capital paulista, no entanto, a previsão de chuva é pequena.

Ar livre nem sempre é bom
Com o tempo seco, partículas de diversos tipos ficam em suspensão e são inaladas pelas pessoas, como ácaros, enxofre dos veículos e restos de materiais queimados. Evite se expor demais ao ar livre e ao calor exagerado.

Beba bastante água
Ingerir bastante líquido é importante para manter o corpo hidratado. Abuse dos sucos, da água de coco, e de bebidas que reponham a hidratação do corpo.

Faça exercícios moderados
Evitar exercícios físicos nos horários mais quentes: não faça exercícios entre as 10h e 17h quando a umidade do ar estiver baixa.

Cuidado com o pó
Limpe bem a casa e evite deixar bitucas de cigarro em cinzeiros ou poeira nos móveis. O acúmulo de pó facilita o surgimento de doenças alérgicas e respiratórias.

Umedeça os ambientes
Deixe um recipiente com água ou um pano molhado no quarto antes de dormir. Se você tiver um umidificador, não o utilize por muitas horas seguidas. O ambiente pode ficar muito úmido e causar mofo e bolor.

Lave o nariz
Limpe as narinas com soro fisiológico e/ou faça inalações com o mesmo produto. Desta forma você umedece o sistema respiratório e ainda se livra de partículas indesejadas.


Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2015/08/18/umidade-do-ar-esta-proxima-dos-30-veja-como-aliviar-o-desconforto.htm

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Anvisa proíbe venda de 15 fitoterápicos com riscos para o consumidor


Fiscalização sanitária comprovou que o uso dos produtos é um risco para a saúde da população.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a distribuição, divulgação, comercialização e o uso de todos os lotes de 15 medicamentos fitoterápicos do Laboratório Belém Jardim Indústria e Comércio Ltda. A Anvisa determinou que a empresa recolha o estoque existente nas farmácias.

Segundo a agência reguladora, a medida foi adotada depois que a fiscalização sanitária comprovou que o uso dos produtos é um risco para a saúde da população. Relatório de fiscalização afirma que o laboratório não segue as normas de segurança do consumidor.

Os produtos interditados são: Dissol, Figabom, Reumatel, João da Costa, Depuratone, Apiflora, Agoniada, Cabiflex, Calmi, Castanha da Índia, Japadi, Piolência, Sexotone, Verton e Vinho de Jatobeba.

A reportagem entrou em contato com o laboratório, mas, até o fechamento da matéria, não obteve retorno.


Fonte: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2015/08/14/noticia_saudeplena,154641/anvisa-proibe-venda-de-15-fitoterapicos-com-riscos-para-o-consumidor.shtml

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Especialistas belgas identificam origem celular de câncer de mama


Pesquisadores da Universidade Livre de Bruxelas (ULB) conseguiram identificar a origem celular dos tumores induzidos pela mutação do gene PIK3CA, que costuma causar câncer de mama, informou nesta quinta-feira esta instituição.

"Identificar a origem celular do câncer de mama é compreender como evolui a doença para poder desenvolver tratamentos personalizados ao tumor de cada paciente", explicou o professor que comanda a pesquisa, Cédric Blanpain.

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres e pode ser classificado de acordo com suas características historiológicas e moleculares em diferentes subtipos, incluindo o luminal, o ErbB2 e os tumores de tipo basal.

PIK3CA e p53 são os dois genes mutados mais frequentemente no câncer de mama em humanos e se associam com diferentes subtipos moleculares.

O estudo realizado na ULB conseguiu revelar a origem celular dos tumores de mama provocados por mutações do gene PIK3CA.

Além disso, demonstrou que a célula cancerígena de origem controla a heterogeneidade do tumor e produz diferentes tipos de tumores.

Ou seja, se provou que, dependendo da célula de origem, as mutações em PIK3CA e p53 produzem diferentes tipos de tumores.

"Ficamos muito surpresos quando descobrimos que a mutação do gene PIK3CA nas células basais conduz ao desenvolvimento de tumores luminais, enquanto esta mesma mutação nas células luminais leva a tumores mais agressivos, incluindo os de tipo basal", explicou Alexandra Van Keymeulen, uma das pesquisadoras.

Mediante a análise dos passos que precedem a formação do tumor, os pesquisadores belgas descobriram, através da caracterização molecular, que as células se submetem a profundas reprogramações.

"Estas novas descobertas não só demonstram a importância da célula originária da doença no controle da heterogeneidade do câncer de mama, mas também mostram que o padrão de expressão genética descoberta nos primeiros estágios do tumor indica o tipo que o paciente poderá desenvolver", ressaltou Blanpain.

Os pesquisadores esperam agora poder provar que é possível, utilizando remédios já identificados, bloquear a mutação do PIK3CA.

Também esperam poder desenvolver ferramentas que permitam detectar facilmente, possivelmente através de uma análise de sangue, estas mutações.


Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/efe/2015/08/13/especialistas-belgas-identificam-origem-celular-de-cancer-de-mama.htm

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Homens realizam seis vezes menos exames do que as mulheres


Segundo o Ministério da Saúde, as mulheres realizam seis vezes mais exames preventivos do que os homens, apesar da proteção natural fornecida pelos hormônios femininos, como o estrogênio, presentes na idade reprodutiva. O homem, em contrapartida, além de fazer menos exames preventivos, tende a fumar e beber mais, além de ser mais sedentário e ter, em média, mais sobrepeso.

Segundo Dra. Regina Biasoli Kyiota, coordenadora de análises clínicas do Alta Excelência Diagnóstica, caso o homem fume, esteja acima do peso, tenha antecedentes familiares e seja sedentário, deve iniciar uma rotina de exames a partir dos 30 anos, com acompanhamento médico. Se os resultados estiverem dentro de índices normais, os exames devem ser repetidos a cada dois anos e, se alterados, a critério do especialista.

Para Dra. Regina, os homens, assim como as mulheres, devem se submeter a exames laboratoriais. “Os mais solicitados são a análise completa do sangue para verificar índices de lipídeos (como colesterol e suas frações, triglicérides), glicemia (para diagnóstico de diabetes), hemograma (para avaliar anemias e células de defesa), creatinina, ureia e eletrólitos (cálcio, potássio, magnésio e sódio) e radiografia de tórax, além dos exames de urina e de fezes.

A médica alerta para dois exames importantes para os homens: o de próstata e o testicular. O exame para investigação da próstata é o toque retal e a medida sanguínea do PSA (antígeno específico da próstata). Entretanto, apesar da importância dos exames preventivos, o pensamento atual de alguns segmentos está mudando porque alguns tipos de câncer podem ser apenas acompanhados, sem a necessidade de intervenções, até para garantir melhor qualidade de vida.

Contudo, a Sociedade Brasileira de Urologia recomenda rastreio do PSA e toque anualmente em homens acima de 50 anos. Mas, se houver diagnóstico de câncer de próstata na família ou para homens negros, o PSA deve ser medido a partir dos 45. Antes a recomendação era de, respectivamente, 40 e 45 anos. Outro exame de relevância é o testicular, já que este câncer é mais comum entre 15 e 35 anos e geralmente tem cura, especialmente se for detectado logo.

A avaliação cardiológica precoce é também de extrema importância quando houver antecedentes familiares de doenças do coração. Nas famílias em que há vários casos de infartos e derrames cerebrais, especialmente quando ocorreram com parentes mais jovens, é mandatória a investigação aterosclerose (deposição de gorduras nas artérias). Devem fazer parte dessa avaliação geral exames como eletrocardiograma, teste de esforço e ecocardiograma. Os resultados destes exames devem ser analisados pelo médico que assiste o paciente e que, conforme os resultados, continuam com avaliações e exames mais específicos.

A médica explica que a diferença entre preventivo e check-up é que os exames preventivos são específicos para determinadas doenças como, por exemplo, os preventivos de câncer (como o de próstata) ou o preventivo cardiológico, que abrange somente os exames ligados à saúde do coração. “O check-up é um conjunto de ações mais abrangentes, multidisciplinares, que envolvem o diagnóstico, orientação e também a prevenção de doenças. Abrange os ditos preventivos, sendo uma avaliação mais completa de saúde”, define o médico.


Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/saude-fisica/2015/08/09/homens-realizam-seis-vezes-menos-exames-do-que-as-mulheres/

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Ministério da Saúde lança campanha de vacinação contra paralisia infantil


O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (11) a Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, voltada para crianças de seis meses a cinco anos incompletos. A campanha começa no próximo sábado (15) – o dia D da vacinação – e vai até 31 de agosto.

A meta do governo é vacinar 12 milhões de crianças contra a doença. Esta também é uma oportunidade de os pais atualizarem o calendário vacinal das crianças de até cinco anos com outras vacinas que estão vencendo ou em atraso.

No próximo sábado, 100 mil postos estarão abertos para a campanha. "Temos que adaptar a campanha à realidade da população brasileira, que vive em condições muito diferentes. Precisamos garantir que a vacina chegue de forma muito segura e ágil para as populações ribeirinhas, indígenas, nos assentamentos rurais, quilombolas, nas periferias das grandes cidades", disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

O ministro ressaltou a importância de os responsáveis levarem a caderneta de vacinação, para que os profissionais possam avaliar se a criança deixou de receber alguma vacina do calendário do SUS.

Segundo o Ministério da Saúde, não existe tratamento contra a poliomielite, por isso a importância da prevenção. A vacina só é contraindicada para crianças com infecção aguda, com febre acima de 38º C ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina.

Faz 26 anos que o Brasil não tem casos de paralisia infantil. Mesmo assim, segundo a Organização Mundial da Saúde, nove países registraram casos da doença nos últimos dois anos. Em três países, Nigéria, Paquistão e Afeganistão, a poliomielite é endêmica."É fundamental que as nossas crianças continuem sendo vacinadas para que não tenhamos a reintrodução do vírus no pais", disse a coordenadora do programa nacional de imunizações, Carla Domingues.

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, não leva a morte, mas deixa sequelas no sistema nervoso como paralisia irreversível, principalmente nas pernas. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.


Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2015/08/11/ministerio-da-saude-lanca-campanha-de-vacinacao-contra-paralisia-infantil.htm

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Lombalgia é a doença que mais atinge os trabalhadores


No ano passado, cerca de 130 mil pessoas não puderam trabalhar por problemas nas costas, segundo dados do Ministério da Previdência Social. A lombalgia, dor na região lombar (região mais baixa da coluna), também conhecida como “dor nos quartos”, é a doença que mais acomete os profissionais.

A má postura, problemas emocionais, inflamação, infecção, hérnia de disco e artrose são algumas das causas da lombalgia. A falta de exercícios físicos, a posição que fica sentado, os movimentos repetidos no trabalho e o carregamento de peso geram as dores, que, quando mais jovem, pode ser apenas um mau jeito. Mas com o tempo pode vir a tornar-se uma doença crônica.

No caso do mau jeito, o repouso absoluto e as compressas ajudam a resolver. Já o caso crônico só é solucionado com ajuda médica, remédios, RPG, pilates e hidroginástica.

Prevenção

Seja no trabalho, em casa, no curso ou no transporte fique atento a sua postura. Corrigir a posição do corpo, evitar carregar peso, não permanecer curvado por muito tempo e escolher um colchão que não seja nem muito mole e nem muito duro são soluções práticas para evitar a lombalgia.

A Lombalgia pode ocorrer em pessoas de todas as idades. Por isso, é necessário muito cuidado diariamente. Em caso de dor na lombar, procure um ortopedista ou vá ao hospital. Os especialistas dirão o que deve fazer para a dor passar.


Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/saude-fisica/2015/08/07/lombalgia-e-a-doenca-que-mais-atinge-os-trabalhadores/